A cobertura do seu plano de saúde indica qual segmentação ele possui, a ANS estipula a cobertura mínima obrigatória que os planos devem oferecer, o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Além dessa lista, as operadoras podem disponibilizar coberturas adicionais, como assistência farmacêutica, assistência/internação domiciliar e resgate domiciliar, entre outras, o que precisa ser especificado no contrato. Confira abaixo as coberturas e veja qual você deseja que faça parte do seu plano:
Ambulatorial: Só para consultas, exames e terapias.
Hospitalar sem obstetrícia: Só para internação sem cobertura para parto.
Hospitalar com obstetrícia: Só para internação com cobertura para parto.
Ambulatorial + hospitalar sem obstetrícia: Para consultas, exames, terapias e internação.
Ambulatorial + hospitalar com obstetrícia: Para consultas, exames, terapias, internação e parto.
Exclusivamente odontológica: Só para consultas e exames odontológicos.
Referência: Para consultas, exames, terapias, internação, parto e cobertura total após 24 horas da adesão ao plano em acomodação enfermaria.
Cada plano de saúde tem sua particularidade e rede de hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais de saúde. Nos sites das operadoras, você encontra toda a rede de prestação de serviços, caso você deseje consultar antes de trocar de plano.
Além disso, você precisa definir a cobertura de atendimento que você quer para o seu plano. Um plano com cobertura regional delimita-se somente a uma região em específico, geralmente à cidade em que você vive. Esse tipo de plano é interessante se você viaja pouco e fica sempre na mesma localidade, além do preço ser mais em conta.
Já o plano com cobertura nacional permite que você tenha atendimento em todos os estados do Brasil. É uma opção interessante se você quiser ter apoio em qualquer situação e mesmo que esteja longe de casa.
Os serviços ao que plano de saúde dá direito. Por exemplo, um plano de saúde que só inclua consultas e exames tende a ser mais barato que outro que inclua também tratamentos odontológicos e internação hospitalar. Um plano que só dê direito a atendimento na cidade em que você mora tende a ser mais barato do que um plano que permita que você seja atendido em qualquer lugar do país. Outro fator que influencia o preço de um plano de saúde é a idade: quanto mais idosa a pessoa for, maiores as chances de ela precisar usar os serviços de saúde e com mais frequência; por isso, o plano tende a ser mais caro.
A administradora de benefícios é quem faz o intermédio entre os seus interesses e da operadora. Além disso, ela garante:
• Menor custo administrativo para as operadoras e entidades de classe.
• Planos de qualidade a custos mais acessíveis e exclusivos às suas necessidades.
• Suporte técnico sobre direitos e deveres previstos na legislação;
• Atuação direta na negociação do reajuste, sempre buscando seu interesse;
• Carências e condições de contratação também podem ser diferenciadas.
O reembolso corresponde à possibilidade de você se consultar com especialistas fora da cobertura do plano de saúde. Nessas ocasiões, o procedimento é realizado por médicos da sua preferência conforme sua necessidade. Dessa forma, o valor gasto será reembolsado pelo convênio. Vale lembrar que cada operadora tem sua política de reembolso. Para dar entrada ao processo de reembolso de plano de saúde, é preciso que você fique atento às documentações exigidas, como recibos, notas fiscais, relatório médico, entre outros.
O plano de saúde com coparticipação de modo geral é muito parecido com o plano tradicional. Afinal, ele apresenta as mesmas coberturas. A grande diferença é que, no plano coparticipativo, você pagará um valor além da mensalidade por cada serviço que utilizar. Isso se aplica para exames, consultas, procedimentos e internações. Geralmente, esses planos têm a mensalidade um pouco mais baixa do que os demais planos, mas é muito importante que você também consulte a tabela de coparticipação da operadora que deseja contratar, para que tenha certeza de que esta é a melhor opção para você.